Está sendo realizada uma campanha educativa sobre violência obstétrica no Estado do Amazonas, pela Secretaria Estadual de Saúde (Susam), sob a coordenação da Rede Cegonha.



Segundo a coordenadora da Rede Cegonha da Susam, Luena Xerez, muitas das vezes, pela falta de informação, pacientes e profissionais acabam não percebendo quando são vítimas e autores de violência obstétrica, respectivamente.

“Violência obstétrica é todo ato de violência cometido durante a gestação, no atendimento de pré-natal ou na hora do parto. Uma ofensa com palavras, um procedimento sem consentimento da paciente, um olhar de reprovação, estão entre os atos que configuram violência obstétrica e muitas pessoas nem têm consciência disso”, explica Luena.

Achei super interessante o material que está sendo distribuído, e venho compartilhar com vocês:


Veja alguns exemplos de violência obstétrica:

A mãe precisa de energia para dar conta de toda a força que vai ter de fazer até que seu bebê nasça. Proibir a alimentação e a ingestão de líquidos na primeira fase do trabalho de parto vai contra os princípios da humanização do parto estabelecidos pelo SUS.

Não há nenhuma justificativa para ofender uma mãe ou os familiares na hora de dar a luz ou durante o pré-natal. Toda a equipe da unidade de saúde deve respeitar o próximo, assim como deve ser respeitada também.

O nascimento de uma criança é importante para toda a família. A Lei do Acompanhante, de número 11.108, assegura o direito de ter um acompanhante na hora do parto, maior de idade, de escolha da parturiente e independente do sexo.

Com o acompanhante presente na hora do parto, a mulher fica muito mais tranquila para trazer o bebê ao mundo.

A não ser em casos específicos em que haja urgências para serem cuidadas antes, é melhor para mãe e filho que o bebê seja amamentado logo após o parto. O abraço da mãe mantém o bebê quentinho e protegido.

Obrigar a mulher a ficar deitada e impedir que ela caminhe durante o trabalho de parto são práticas erradas! E se der vontade de trocar, pode mudar, viu? Na hora do parto, a mãe deve se sentir confortável!

Não é necessário e a unidade de saúde não pode obrigar a mulher a fazer depilação antes do parto, assim como é errado exigir que a mãe faça lavagem intestinal.

A mulher também não precisa ter a vagina cortada para facilitar o parto. A episiotomia é um corte cirúrgico feito no períneo, que é a região entre a vagina e o ânus, formada por músculos. É errado fazer o procedimento com a intenção de facilitar a passagem do bebê. A rede estadual utiliza técnicas de relaxamento durante o trabalho de parto para ajudar a dilatação.


Pesquisa publicada na Biological Psychiatry fornece evidências de que separar bebê da mãe após o parto é estressante para a criança. Então pode pegar o seu bebê e curtir os primeiros momentos dele agarradinhos!

Fonte: Facebook


Para saber mais sobre violência obstétrica, acesse:



Saiba como denunciar violência obstétrica:

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