Imagem do site: Ministério da Saúde 

Coloquei o DIU de hormônio (Mirena) com 8 meses pós parto. Eu e meu marido queremos ter mais filhos, mas agora não dá. Nossas filhas estão muito pequenas e requerem muita atenção ainda. Além disso, não quero atrapalhar a amamentação da Alice. Quero que ela mame até os 2 anos, no mínimo (se ela quiser, claro). 


Coloquei no consultório médico do meu obstetra, sem anestesia. 



Não sei se foi porque já passei por dois partos normais, mas a colocação não doeu NADA.



Foi rápida, indolor. Desconfortável, claro, como toda consulta ginecológica, na minha opinião. Mas não foi dolorida. 


O médico me avisou que eu teria algum sangramento e cólicas após a colocação. 

Logo após, fui até a farmácia comprar o remédio que o médico prescreveu (analgésico para cólica). Quando cheguei lá, comecei a passar mal! Senti tontura, enjoo, a pressão baixou e eu tive que sentar, senão iria desmaiar. 

Como eu havia ido sozinha até o consultório médico, voltei dirigindo sozinha (não façam isso, mulheres!). Me socorreram na farmácia e tive que voltar de carona pra casa. 

Em casa tive cólicas consideráveis, deitei um pouco, tomei o analgésico e com algumas horas de repouso a tontura e as cólicas sumiram. Ainda tive enjoo e vômito nos 3 dias seguintes à colocação do DIU. 

Tive sangramento por 3 meses (pasmem!). Nada muito intenso. No último mês foram só escapes mesmo. 

Após os 3 meses, não tive mais escapes e parei de menstruar. Não sinto nenhum outro sintoma. Inclusive percebi que ele ajudou a diminuir os efeitos da TPM!! 

4 meses após colocar o DIU, fiz uma ultrassonografia de rotina e verifiquei que o dispositivo está no seu devido lugar. Continuo ovulando normalmente e dá medo de engravidar mesmo usando o DIU, mas por ele possuir a barreira de hormônios, é mais uma segurança nesse sentido. 

Esse foi o método contraceptivo que mais me adaptei, já que esqueço muito de tomar a pílula e sofria com TPM moderada. 

Li bastante sobre isso e fiquei receosa em colocar o Mirena, por conter hormônios (alguns estudo apontam malefícios no uso contínuo de hormônios). Porém, ou era isso ou engravidar novamente, o que no meu caso está fora de cogitação, por enquanto. 

Vamos entender melhor sobre ele?

De acordo com a ginecologista, Laura Lúcia Martins, "o DIU MIRENA é um método hormonal que é inserido na camada interna do útero onde libera quantidades constantes diárias de progesterona (não contem estrógeno) por 5 anos. Por isso, mínimas quantidades de progesterona atingem a corrente sanguínea o que o torna um método de mínimos efeitos colaterais, quando comparado com os outros métodos hormonais como pílulas, adesivos, implantes e injeções. 

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. Mirena está entre os melhores índices sendo considerado mais eficaz que a laqueadura tubária e a vasectomia, com a vantagem de ser reversível e proporcionar outros benefícios à mulher" 


COMO AGE O DIU?

"Ao contrário do que muita gente pensa, o DIU não é um método abortivo. O mecanismo contraceptivo preciso ainda não foi totalmente elucidado, mas sabemos que o DIU exerce seu efeito anticoncepcional de diversas formas, como, por exemplo:

– Alterações no muco cervical (muco do útero), estimuladas pelo cobre ou pela progesterona, que inibem a mobilidade dos espermatozoides, dificultando a sua chegada ao óvulo.

– Irritação crônica do endométrio (parede do útero) e das trompas de Falópio, que têm efeitos espermicidas, inibem a fertilização e a implantação do ovo no útero.

– Atrofia e adelgaçamento glandular do endométrio, que inibe a implantação do ovo ao útero.

– Efeitos diretos no ovo, impedindo sua evolução para embrião.

O dispositivo intrauterino, portanto, age inicialmente impedindo o encontro do espermatozoide com o óvulo. Caso o haja falha nesta parte, o DIU também atrapalha o processo de fecundação do óvulo. Se também houver falha nesta fase, o DIU consegue impedir que o ovo fecundado evolua ou se implante no útero. É exatamente por agir em mais de uma fase do processo de geração da gravidez, que ele é um método contraceptivo tão eficaz.

Antes que alguém torça o nariz e ache que esta última parte da ação do DIU é abortiva, é preciso lembrar que para ser considerado aborto, o ovo tem que ter sido implantado no útero antes de ser expelido. Se o ovo não chegar ao útero, não há gravidez em curso. Por exemplo, nos pacientes com infertilidade que fazem fertilização invitro do óvulo, só se considera gravidez em curso quando o ovo implantado artificialmente no útero consegue evoluir. Quando a fertilização invitro não vai para frente, ninguém considera isso um aborto."


Conclusão: estou gostando muito do DIU. Tirando os desconfortos iniciais, ele me parece ser muito bom. Não engordei, não tive espinhas. Ainda amamento e não vi nenhuma alteração na quantidade do leite materno.

Quanto aos efeitos colaterais, eles variam de mulher para mulher.

Espero que tenham gostado do relato, pessoal!! Beijos!!

A Alice fez um ano de idade e fizemos um ensaio fotográfico com a querida Andreia Hirano (https://www.facebook.com/andreiahiranofotografia) para registrar esse momento. 

Não quis fazer com bolo, então fiz com melancia, uma fruta que ela ama e que tinha tudo a ver com o tema da festa de aniversário dela: O show da Luna.

Confiram o resultado, que fofo:











A amamentação em "tandem" ocorre quando a mãe amamenta dois filhos de idades diferentes. 


Segundo o blog De Peito Aberto: “Uma mãe que amamenta seu filho, engravida novamente e decide continuar a amamentação. O caçula nasce e ela amamenta os dois, juntos ou separadamente. Esta é a amamentação tandem.”

No meu caso, engravidei novamente quando minha primeira filha (Rebeca) tinha 1 ano e 5 meses, e como a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda a amamentação até os 2 anos ou mais e ela não dava sinais de que queria desmamar, eu optei por continuar amamentando.

"A liberação de ocitocina, hormônio secretado durante as mamadas, não é capaz de provocar contrações uterinas dolorosas e duradouras antes da 38ª semana de gravidez. Até essa idade gestacional, o útero tem proteções especiais que impedem seus efeitos. Por precaução, muitos médicos indicam a suspensão da amamentação em gestações de risco, especialmente quando existem contrações uterinas prematuras, partos prematuros prévios, sangramento vaginal ou ganho insuficiente de peso" (Fonte: Dr. Wladimir Taborda, obstetra), o que não era meu caso.

Meu coração e intuição de mãe sempre me disseram que o desmame deve ocorrer da forma mais natural possível e sem traumas para a criança.

Assim, continuei amamentando durante a gravidez. Não sentia cólicas, não tinha contrações. Minha bebê na barriga crescia forte e saudável. 


Durante a gravidez, eu sentia uma certa "agonia" quando ela sugava muito forte, sentia que o leite não estava saindo. Então conversava com ela e ela diminuía o ritmo da sucção. Minha produção de leite materno caiu muito e com 16 semanas de gestação a Rebeca não sugava mais o leite, mas ainda dormia no peito (porque acalma muito ela). 

Nesse período, minha mãe (que cuidava dela pra mim enquanto eu trabalhava) introduziu a mamadeira. Foi uma "folga" pra mim e um substituo, um acalento pra ela, que não tinha mais o leite materno disponível, então concordei, embora a mamadeira possa trazer prejuízos pro bebê. 

Depois que a Alice nasceu, a Rebeca quis mamar mais do que nunca. Acho que ela sentia o cheiro do leite que estava sendo produzido novamente. No início, por instinto mesmo, neguei o peito algumas vezes pra ela, sempre oferecendo água, suco ou outro alimento no lugar do LM. Porém, ela insistiu muito e continuei amamentando ela. Assim, como depois do parto da Alice meu leite voltou em grande quantidade, a irmã voltou a mamar com tudo. 

Por vezes eu amamentava primeiro a Alice e depois a Rebeca. Outras vezes eu separava "um peito" pra cada uma 😅 não foi fácil, mas como a Rebeca sempre teve muito ciúme da amamentação da Alice, amamentar as duas foi uma forma de mostrar pra Rebeca que ela não havia ficado desamparada com o nascimento da irmã.

No início elas mamavam em momentos diferentes. Mas depois de um tempo, quando a Alice já tinha mais de 6 meses, comecei a amamentá-las na mesma hora. Isso porque uma estava mamando e a outra chegava pedindo também. A posição é um pouco difícil de acertar, mas geralmente elas mamam assim:


Durante a mamada, elas fazem carinho uma na outra ou a Alice quer pegar no olho da Rebeca ou puxar o cabelo da irmã. Mas elas riem da situação, brincam, se admiram e eu morro de amor pelas duas. 

Elas mamam por 5 minutinhos, o leite acaba e elas saem, felizes da vida.

Assim continuamos nossa saga da amamentação em tandem por aqui. Muitas pessoas estranham, mas faço o que meu coração e meu instinto mandam. E vai continuar sendo assim até o dia do desmame delas. É algo natural pra mim. É trabalhoso, mas quem disse que seria fácil?

Esse ano eu quis fazer o aniversário da Rebeca de 3 anos mais voltado para as crianças, num local em que elas pudessem correr e brincar livremente. Achei um lugar perfeito, chamado "O quintal", que a querida Emília montou pensando justamente em brincar com a própria filha e que hoje recebe locações de festinhas infantis.

Eu mesma fiz a decoração, os personalizados e as sacolinhas. Minha sogra deu o bolo e minha mãe fez os lanches e sucos em casa. Papai Rafael encomendou o jantar e assim a festinha da Rebeca contou com a colaboração de toda a família!!

A Rebeca e seus amiguinhos aproveitaram a festa como eu nunca tinha visto antes. Foi muito divertido vê-los correr e brincar. O banho de piscina e os dindins geladinhos foram ótimos para refrescar o calor. 

A fotógrafa Priscila Mello registrou a comemoração:


Decoração simples, 
feita com carinho por mim mesma. 
Ela escolheu o tema: Doutora Brinquedos, 
um desenho que ela ama!


Toalhas de Picnic

Caixas de areia e bolas para as crianças brincarem

As crianças amaram as piscinas 
porque o dia estava muito quente!

Rebeca se divertindo com o amigo Kaleo


Casinha de madeira e balanço

Derruba latas 
(minha amiga Iza fez com latas de leite e EVA)
 e mesa de casinha para brincar

Mesa da comida

Lanches feitos em casa, pela minha mãe: 
Sanduíches, 
Torradas e patês, 
Pipoca salgada,
Frutas,
Bolo de cenoura caseiro e
Bolos da Cantina do Bolo. 
A noite foi servido jantar. 

Sucos naturais feitos em casa

Bolo e bonecos da Doutora Brinquedos

Eu mesma montei os personalizados:
mandei imprimir os adesivos na gráfica
e enchi de guloseimas

Fiz as sacolinhas com: 
livro para colorir, giz de cera,
 massinha e cortador



Olha a felicidade dela chegando na festa!

Com a dinda amada...

Mulheres da minha vida:
 minha irmã, mãe e filhas

Há 3 anos ela ilumina a minha vida!


Minha vida! 

Minha família abençoada


Espero que tenham gostado da festinha da Rebeca, 
ela foi feita com muito amor e carinho pela família. 

Uma festa de criança feita para crianças!

Hoje a Alice faz 1 ano!!!

Foto de Andreia Hirano

Me lembro do parto dela como se fosse hoje...

Pedi pro meu marido montar o berço da Alice porque às 22h do dia 17/10 eu tinha começado a sentir os primeiros sinais de que ela queria nascer: uma pressão constante no baixo ventre. 

Minha irmã foi encher a bola de pilates que ainda estava vazia (pq eu estava com 37 semanas de gestação e achei que só iria parir com 39 😁).

Terminei de arrumar as bolsas da maternidade e me deitei meia noite. Conversei com a Alice e pedi que ela esperasse pra eu dormir só um pouquinho, e então ela poderia nascer. Não é que consegui dormir até as 4h da manhã? 


Durante o sono eu sentia contrações leves, tinha certeza que o trabalho de parto (TP) havia começado, mas consegui dormir entre as contrações, pois sabia que era importante estar descansada pra fase ativa do TP. 

Às 4h as contrações ficaram mais fortes e não deu mais pra aguentá-las deitada. Eu tinha que me movimentar. Fui tomar um banho de chuveiro com a água bem quente caindo na minha lombar, sentada em cima da bola de pilates (agradecia mentalmente à minha irmã que havia enchido ela pra mim 🙏). Rebolava na bola e vocalizava (cantava um aaaa bem cumprido junto com a dor) a cada contração. 


Às 6h da manhã o marido que estava vendo filme veio dizer que eu estava "cantando" mto alto e que deveríamos ir pro hospital. Eu disse que não precisava, que estava longe ainda, mas ele estava certo. 

Às 6:30 liguei p minha mãe e irmã  virem pq havia começado. Marido fez café da manhã pra gente, e elas chegaram. Minha irmã ficou com minha filha mais velha;  minha mãe segurava uma bolsa de sementes quentes na minha lombar e eu segurava outra no baixo ventre. Nem preciso dizer que não sai de cima da bola né? Ajudava mto. 

7h senti uma contração beeem forte. Liguei para o médico e disse que havia começado. 7:30 fomos para o hospital. No carro, comecei a sentir os puxos e pensei: ferrou, vai nascer no carro 😂 chegamos no hospital e não deu tempo do meu médico chegar. 



Fui para a sala de admissão pra médica plantonista checar a dilatação e ela disse: ela já está com 10cm, dilatação total, posição +2. Não dá tempo de transferir pra sala de parto. Se a gente tirar ela daqui, vai nascer no corredor. 

Só deu tempo de eu falar pra médica que eu não queria episiotomia. Veio uma contração e a bolsa estourou. 

Na próxima contração, às 8:05 da manhã nascia a Alice, num parto rápido (por ser o segundo parto) e com pouca dor (por eu não estar com medo), tanto que me enganei achando que não estava tão próximo ao nascimento e não deu tempo de chamar minha doula. 

Ela nasceu com 3.050 kg e 49 cm (37s5d), para alegrar ainda mais nossos dias e encher de amor minha vida! 


*Fotos newborn de Ana Carolina Nenevé