Não posso deixar de compartilhar esse texto maravilhoso escrito pelo obstetra Braulio Zorzella:



"Cesaristas: ELAS PEDEM AJUDA!!!

Ela chegou gritando e esperneando como se estivesse sendo torturada... A conheci hoje, no plantão de retaguarda da maternidade que tem 98% de cesáreas pelo SUS, restanto os 2% de PN dos dias que estou de plantão... Isso mesmo que ouviram, 98% de cesáreas pelo SUS! Ela com 23 anos, terceira gestação, 2 cesáreas anteriores, 38 semanas, bolsa rota e 5cm de dilatação, colo finíssimo, apresentação baixa.

A mãe chorando e as duas juntas pedindo "PELO AMOR DE DEUS DOUTOR, FAÇA UMA CESÁREA!!!".

Sentei ao seu lado no pré-parto, apaguei as luzes, pedi pra enfermagem sair (nesse hospital elas não têm a mínima prática com Parto Normal). Entre as contrações ela acalmou-se, porém durante elas, virava bicho e não ouvia nada, se contorcendo e gritando que o médico do pré-natal falou que ela não podia ter parto normal de jeito nenhum pois no caso dela era impossível!

Perguntei se ela já quis algum dia ter Parto Normal e ela disse que sempre quis mas os médicos sempre falaram que ela não podia. No primeiro, bacia estreita, no segundo, não dilatou e agora pois já tinha 2 cesáreas. Insisti mais um pouco em tentar acalmá-la e explicar os possíveis benefícios do bebê nascer natural, mas foi em vão naquele momento. A enfermagem e a pediatra voltaram e me olhando com olhos de "oque você está esperando pra chamar o anestesista pra cesárea?"

Foi então que de caso pensado falei (em voz baixa PARA O BEBÊ NÃO OUVIR): "Liga pro anestesista e diga que teremos uma cesárea!"

Percebi que contentei a todos nesse momento! A paciente acalmou-se, a mãe foi contar pro marido, a enfermagem começou a se movimentar e a pediatra foi preencher papéis. Vieram com lâmina pra tricotomia e bandeja de sonda. Olhei e disse: "Pode deixar que eu faço a tricotomia e a sondagem depois de anestesiar".

Chegou o anestesista que não viria para uma analgesia de parto se eu chamasse, mas como eu disse que seria cesárea veio... pedi então que fizesse uma dose menor na raqui mesmo, apenas para tirar a dor mas que NÃO SERIA CESÁREA! Todos se assustaram!!! "Como assim? Com 2 cesáreas anteriores?"

Aquele olhar de "ele deve estar louco!".

Anestesia feita, a dor passa, suficiente pra EU CONSEGUIR CONVERSAR COM ELA! Lamentável mas como NINGUÉM CONVERSOU ANTES COM ELA, nem no pré-natal e nem no hospital e só me reservaram os 48 do segundo tempo para eu conversar, o único jeito de ouvir foi anestesiando: "E agora, está bom pra vc assim? A dor melhorou? Seu problema está resolvido?... Vamos resolver o do bebê agora? O bebê está super bem, e ME DISSE QUE ESTÁ QUERENDO MUITO NASCER DE PARTO NORMAL. Ele não sabe ainda que vai ser cesárea. Ele está na posição e quase saindo e vc tem a passagem ótima pra ele, vamos tentar? Ou se preferir ainda posso fazer a cesárea, pois não vou fazer nada contra a sua vontade".

Ela me olhou, arregalou os olhos ao mesmo tempo que veio um puxo e começou a fazer força... Ela sorriu e percebeu que podia... Me olhou novamente e fez mais força e se empolgou! Na terceira força ele nasceu perfeito e com nota 10 da pediatra incrédula. Foi ao colo da mãe que o beijou muito dizendo: SEMPRE ME FALARAM QUE EU NÃO IRIA CONSEGUIR! Não acredito que consegui fazer isso!...

Caros cesaristas de plantão: ELAS PEDEM AJUDA E NÃO CESÁREA!!!"

Resolvi dividir alguns apontamentos que fiz ao assistir a palestra "Segurança no parto" transmitida no Congresso Nascer Melhor, pelo obstetra Braulio Zorzella, porque foi uma palestra recheada de informações valiosas sobre o nascimento. Espero que gostem!

"Antes de 1990, o índice de mortalidade materno infantil era muito alta. 

Com os avanços da medicina, surgiram dois grandes paradigmas com relação ao parto: "quanto mais rápido melhor" e "quanto mais limpo melhor". 

Assim surgiram os antibióticos, a UTI neonatal, a anestesia, a cesariana, intervenções obstétricas, dentre outros. 

As intervenções obstétricas surgiram visando acelerar o parto e diminuir os casos de sofrimento fetal causados por partos muitos longos (diminuir distócias causadas por tocotraumatismos -  lesões decorrentes do parto - e hipóxias -  diminuição do aporte de oxigênio - ocorridas intra útero). 

Porém, nesse momento não se podia prever todas as consequências que essas intervenções poderiam causar. 

Atualmente, com a tecnologia, se percebeu que acelerar o parto de todas as mulheres também poderia causar problemas. 

Assim, um novo paradigma surgiu no século XXI: quanto mais oxigênio para o bebê, melhor!

Percebeu-se que cada binômio "mãe-bebê" é único. Na grande maioria dos partos, se o parto ocorrer naturalmente, sem intervenções, sairá tudo bem. Apenas a minoria dos casos é que irá requerer uma intervenção obstétrica para ajudar o nascimento. Porém, isso será avaliado caso a caso pelo obstetra, que terá que ter essa sabedoria de aplicar as intervenções obstétricas apenas quando realmente necessário.  

Assim o paradigma "quanto mais rápido melhor" caiu por terra. Chegou-se à conclusão de que não se deve acelerar todos os partos, pois nem todos precisam disso. Nem todos precisam de antibióticos, tampouco nem todos precisam de cesariana. Tem que se observar caso a caso e a oxigenação do bebê, analisar o caso concreto. Já se avaliou que em muitos casos, o uso excessivo de ocitocina sintética pode, na verdade, diminuir a oxigenação do bebê, causando problemas, ao contrário do que se deseja. 

O paradigma "quanto mais limpo melhor" também foi derrubado, tendo em vista que a esterilização do parto matava também as bactérias boas do organismo da mãe, modificando toda a flora natural que permitia com que o bebê auto regulasse sua imunidade, impedindo a produção de anticorpos. Um novo paradigma surgiu: "quanto mais "bactérias amigas" melhor". 

Descobriu-se que o que diminui os riscos de infecção é a higiene pessoal e o saneamento básico. 

Assim surgiu o parto humanizado, baseado nos seguintes paradigmas:
  • Acompanhamento da gestante disponível 24h por dia (seja pelo SUS, convênio ou equipes particulares)
  • Equipe multidisciplinar (composta por obstetra, enfemeira, doula, parteira, etc)
  • Autonomia da mulher
  • Segurança com fundamento na medicina baseada em evidências 


Antigamente não havia cesariana eletiva (com hora marcada). A cesariana ocorria apenas intra parto (ou seja, quando um parto normal não ia bem, se recorria à cirurgia para salvar mãe ou bebê). 

A cesariana eletiva na verdade se desprendeu da curva da normalidade. 
Ela surgiu na década de 70, quando foram criados os convênios de saúde, que trouxeram as tabelas de preços por tipo de atendimento médico. Os obstetras conveniados perceberam que não valia a pena ficar horas em sobreaviso esperando um parto que poderia durar 12 horas ou mais, e ainda "acabar em cesariana". Assim, começaram a marcar as cesarianas eletivas, nos casos em que achavam que o parto normal poderia não dar certo. Ainda, muitas mulheres optaram pela cesariana eletiva tentando fugir da dor ou do parto praticado no século XX, recheado de violência obstétrica. 

Nessa onda, houve uma epidemia de cesarianas desnecessárias no Brasil, por ser mais prático e rápido (vide texto "parto miojo" escrito pelo palestrante). Isso causou um grande número de bebês nascendo prematuramente, porque uma gestação que pode chegar até 42 semanas, mas as cesarianas estavam sendo marcadas para as 38 semanas de gestação, quando nem todo bebê estará "maduro" ainda, ou seja, pronto para nascer. 

Pode-se dizer que o bebê está pronto para nascer quando a mulher entra em trabalho de parto. Fora do trabalho de parto, o bebê pode não nascer prematuro (abaixo de 37 semanas), mas nasce imaturo. 

Além disso, criou-se maiores riscos para a mãe que passa por uma cirurgia de médio porte de forma desnecessária, o que acrescenta vários riscos de complicação decorrentes de uma cirurgia. 
Sem falar na parte psicológica da mãe que não passa pelo trabalho de parto, não sente seu bebê chegando, então não produz os hormônios produzidos durante o trabalho de parto que avisam ao cérebro que o bebê nasceu. Essa mulher tem uma grande chance de ter uma desconexão em relação ao vínculo com o bebê. 
Por isso algumas mães passam por uma lacuna de tempo para conseguir criar a conexão entre ela e o bebê, demorando um certo tempo para sentir que aquele bebê realmente nasceu dela. Essa desconexão com o bebê e a sensação de incapacidade de parir podem levar a uma depressão pós parto ou a dificuldades na amamentação. 

O índice de não amamentação pós cesária eletiva é muito maior do que pós parto normal, em virtude da desconexão mãe e filho e em virtude da sensação incapacidade sentida pela mãe diante das dificuldades presentes na amamentação.

Existem 18 tipos de colágeno na espécie humana: geralmente as que tem o parto normal mais rápido e fácil possuem o colágeno mais frouxo. As que tem o colágeno mais rígido tem o parto mais "difícil". Mas mesmo a mulher que faz cesária, se tem o colágeno frouxo, não está protegida contra a queda da bexiga ou útero, porque é a gravidez em si que provoca essa queda. 

"Quando a gente faz a cesária, temos que pedir desculpas ao corpo da mãe por estar fazendo, porque a gente vai ter que salvar aquele bebê. Porque, na verdade, o parto normal é 100% melhor pra mãe do que a cesária". 

Com relação ao bebê: somente o bebê que nasceu após a mãe ter entrado em trabalho de parto é o considerado 100% maduro. Somente após o pulmão do bebê estar totalmente maduro é que é liberado no corpo da mãe uma substância surfactante, que desencadeia o trabalho de parto no corpo da mãe. 

As pesquisas demonstram que os bebês nascidos por cesariana eletiva (ou seja, com data marcada) ficam 120 vezes mais na UTI neonatal do que os nascidos via parto normal ou cesariana intraparto, porque na verdade foram bebês que foram tirados da barriga antes do tempo, com 38 semanas, por exemplo, sem estarem totalmente maduros ainda. 

inclusive o nascimento via cesaria marcada leva também a um maior numero de casos de bebês que terão refluxo gastroesofágico, por ter sido um bebê que nasceu antes do seu esfíncter esofágico gástrico estar totalmente pronto. 

Os bebês tem mais intestino preso, mais cólica, mais dor abdominal, porque mielinização dos seus órgãos não se completou totalmente. A mielina é a bainha que recobre todos os nossos neurônios. É como se fosse os fios das casas, que são encampados por um plástico. Aquele plático é a mielina. Ela é responsável pela condução neuronal e também pelo funcionamento dos órgãos que trabalham de forma involuntária (ex: intestino, estômago). A mielinização termina de se depositar durante o trabalho de parto pelo "estresse" causado pelo próprio trabalho de parto, que é propositalmente estressante para o bebê (para o seu bem), e que vai liberar adrenalina, cortisol, serotonina, endorfina, diversos hormônios que serão liberados no bebê para ele acabar de amadurecer. Então, todos os órgãos que dependem de mielinização vão sair imaturos se o bebê não passar pelo trabalho de parto. Isso também repercute no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê (capacidade de sentar, andar e falar), que também depende da mielina que recobre os nossos neurônios. 

Sem contar que o contato do bebê com a flora da mãe é que causa um auto balanceamento das bactérias do bebê, que influencia a colonização das bactérias da flora gastrointestinal do bebê. 
Além de tudo isso o trabalho de parto é benéfico para a parte imunológica do bebê. 

A cesariana eletiva somente se justifica nos casos de: HIV positivo, herpes ativo (que podem passar para o bebê durante o trabalho de parto) e placenta prévia (quando a placenta fecha a entrada do colo do útero). Tirando esses 3 casos, todos os outros não justificam a cesária eletiva. 

Bebês de mães diabéticas podem sofrer mais distócia, mas isso pode ser detectado durante o pré natal. E bebês que sofrem com a falta de oxigênio, em geral, estão ligados à placentas com insuficiência e isso tem a ver com hipertensão gestacional, o que também é identificado nas mães. Então, em geral, pode-se detectar com antecedência esses sinais que podem levar à cesariana intraparto, justificadamente."

Algumas referências 'biblioblográficas' para entender melhor os assuntos aqui abordados:

Indicações reais e fictícias de cesáreas

Assistência ao parto baseada em evidências

Aleitamento materno x cesáreas eletivas

Estou fazendo testes para o aniversário da Alice e resolvi fazer essa varinha.


Como fazer:
1) encape um palito de churrasco com fita adesiva (pode colar fita de cetim tb). Corte a ponta do palito.

2) corte estrelas no papel EVA (esse com brilhos fica lindo). Escolhi um molde da Internet, risquei na parte lisa do EVA e depois cortei.

3) Colar o palito na estrela com cola quente.

4) Colar outra estrela para esconder a parte sem brilho.


É fácil, mas fiz com Alice e Rebeca em cima de mim 😅 então dá pra melhorar colocando umas fitas pra ela ficar mais enfeitada.

Li esse texto do paizinho vírgula (http://paizinhovirgula.com/a-grande-sacada-da-disciplina-positiva/) e achei que esse parágrafo resume muito bem o que penso sobre a criação das minhas filhas:

"Mas qual é a grande sacada da Disciplina Positiva? O que faz dela uma maneira tão diferente de educar filhos? Eu pretendo abordar o que é o ponto fundamental de toda a Disciplina Positiva, que algumas pessoas chamam de regra de ouro da Disciplina Positiva: Faça com os seus filhos o que você gostaria que fizessem com você."

Essa é uma regra que tento seguir (nem sempre consigo, não sou perfeita também) na minha vida de mãe.

Porque bater numa criança, se eu não gostaria que batessem em mim?

Se minha filha está irritada, chateada com alguma coisa e começa a fazer "birra", porque devo bater nela, para que ela se cale? Esse é o caminho certo ou o mais "fácil" para calar a boca dela??

Se ela está chorando, deve haver uma razão. Ela tem apenas 3 anos e ainda não sabe lidar muito bem com seus sentimentos e frustrações. Assim, muitas vezes recorre ao choro para extravasar suas emoções.

Se eu, como mãe, não consigo entender o motivo do choro para poder ajudá-la, o melhor é bater ou colocar de castigo? Penso que não.


Imagem do blog Psi Mama 

Acho que meu papel de mãe é parar, olhar para ela com atenção e ver o que está acontecendo no íntimo do seu ser, para perceber no que posso ajudar.

Penso o mesmo sobre o desmame.
Quando engravidei pela segunda vez, um médico, algumas avós e amigas ficaram pasmas ao saber que a minha filha "mais velha" (no auge dos seus 1 ano e 5 meses) ainda mamava (!) e me perguntaram quando eu iria fazer o desmame.

O obstetra disse para eu passar pasta de boldo nos seios, para que ela pudesse sentir o gosto amargo e assim desmamar. Outras muitas receitas me foram ensinadas (sem que eu pedisse a opinião de ninguém), assim como deixar a bebê chorando, porque "o choro duraria de 3 dias a no máximo 1 semana e ela não iria morrer por ficar chorando por falta de peito".

Ao ouvir aquelas frases, eu ficava cada vez mais perplexa com a falta de humanidade das pessoas e pensava: como deixar a minha filha chorando por 3 dias poderia fazer bem??

Eu nunca gostei de chorar sozinha sem receber o acalento de uma pessoa amada, porque haveria de fazer isso com a minha filha de apenas 1 ano e 5 meses de idade?

(Sobre a amamentação na gestação, me informei e encontrei um obstetra que me orientou a continuar com a amamentação: se o bebê cresce bem no ventre da mãe e a gestante não sente cólicas de contração, tudo bem o filho mais velho mamar, já que a gestação está correndo saudavelmente).

A Nanda do blog Psi Mama enviou essa imagem para um grupo no qual participo 

Imagem do blog Psi Mama 

 Ela me lembrou outro pitaco que já recebi de algumas pessoas sobre o desfralde: "deixe a sua filha só de calcinha para que ela faça xixi na calça e sinta o incômodo. Assim, da próxima vez, se lembrará de pedir para ir ao banheiro".

Nessa altura, Rebeca tinha recém completado 2 anos de idade.

Na hora eu pensei: eu por acaso gostaria de fazer xixi na calça e sentir minhas pernas molhadas para aprender a deixar de usar fraldas??

Não, né!? Então porque fazer isso com minha filha de apenas 2 anos?

A regra de ouro da Disciplina Positiva: "Faça com os seus filhos o que você gostaria que fizessem com você" se aplica a tudo com relação a criação dos nossos filhos!!

Outra situação muito recorrente: seu bebê é recém nascido e chora por colo.

Isso porque ele passou os únicos 9 meses de sua vida aconchegado dentre do ventre materno, quentinho e acolhedor. Passou pelo processo surpreendente e intenso do nascimento e agora se vê num mundo muito claro aos seus olhos sensíveis, muito barulhento aos seus ouvidos recém formados e muito frio à sua pele macia.

Nesse momento, os pais (exaustos, porque cuidar de recém nascido dá trabalho) são bombardeados com os mais variados pitacos como: "não dê muito colo, seu bebê vai viciar e não vai querem mais sair dele" ou "deixe seu bebê o máximo de tempo possível no berço para que ele aprenda a dormir sozinho, mesmo que para isso ele durma chorando por uma semana".

Como assim? Onde está a sensibilidade das pessoas?? Se perdeu por completo?

Quem não se lembra da maravilhosa sensação de dormir aconchegado com sua mãe ou seu pai, ou de ser levado no colo depois de uma tarde cansativa de brincadeiras??

Imagina para um recém nascido, recém chegado a esse novo mundo, sem entender os acontecimentos à sua volta, ficar sozinho sem a segurança do colo de sua mãe (ou qualquer outro ente querido)?

O colo, o carinho e o aconchego nunca fizeram mal a ninguém. A falta de amor sim, deixou as pessoas vazias, sem esperança, sem alegria de viver.

Não vejo sentido em fazer com minhas filhas o que eu não gostaria que fizessem comigo.

Num momento em que todos pedem mais empatia, estamos esquecendo de ter empatia com as nossas crianças também, que são seres "novatos" nesse mundo, que contam com a gente para aprender a serem boas pessoas.

Cabe a nós, adultos, sermos mais sensatos e resgatarmos a sensibilidade esquecida na infância para tornarmos o mundo melhor e mais humano.

OBS: Não estou falando de se tolerar falta de educação ou de mimar nossos filhos, mas sim de dar amor na hora do afeto. Dar limites é uma coisa. Deixar de dar amor é outra coisa totalmente diferente.