Quando minha filha era recém nascida, ela dormia sendo amamentada e depois eu a colocava em seu berço. 
Toda vez que ela acordava de madrugada, lá ia eu dar mamá e fazê-la dormir novamente, quantas vezes ela acordasse!!

Porém, com meu retorno ao trabalho, essa rotina ficou muito cansativa e passei a adotar a cama compartilhada, ou seja, ela dormia mamando e eu a colocava ao meu lado na cama, assim, quando ela acordasse para mamar, já estava ali ao lado e mamava quantas vezes quisesse sem que eu me cansasse muito!! Rs Além disso, como passo o dia longe dela, aproveito e mato a saudade!! 

Assim, seu berço foi ficando inutilizado, o que é uma grande pena, já que o berço foi um presente das avós dela. Tentei durante alguns meses fazê-la aceitar o berço, mas não teve jeito.

Pesquisando na internet e conversando com minhas amigas do Bello Parto, descobri o quarto sem berço e o estilo Montessori, ADOREI!

Isso porque, só quem é mãe sabe o quão difícil é colocar o bebê no berço sem que ele acorde ou chore. Aqui em casa parece que ele tem espinhos! Ela não aceita mais dormir no berço. Como não gosto de deixá-la chorando, não forço. 

Adorei o relato desse post cujo link segue abaixo, porque a mãe conta que planejou tuuuudo durante a gravidez e depois se arrependeu, como eu (rs):


Selecionei alguns quartos muito fofos que não tem berço:


Esse é o quarto do Benjamin, filho da blogueira do "potencial gestante" =)

Ela escreveu esse post, que adorei também!! 


Amei essa ideia!!





Esse outro site também tem uma reportagem legal a respeito:

   O que vocês acharam? 
Eu achei um barato!! Estou pensando em reformar o quarto da Rebeca!!! Rs
Beijos!!



Eu fiquei de licença maternidade, cuidando exclusivamente da minha filha, até ela completar seis meses e meio, amamentando em livre demanda. Isso porque sou funcionária pública, então minha licença é de seis meses.

Porém, desde o quarto mês dela, eu comecei a me preocupar com meu retorno ao trabalho, pois tinha medo dela ficar com fome ou mesmo com saudades do aconchego do peito enquanto eu estivesse fora.

Sofri antecipadamente, chorei, sempre pensando em como ela ficaria na minha ausência.

Tudo porque, amamentamos nossos filhos em livre demanda e com poucos meses já temos que voltar ao trabalho!! Isso e incompatível!! Como os bebês vão entender que dali a poucos meses não terão mais o leite e aconchego maternos em livre demanda?! No setor privado, a licença maternidade é de quatro meses, apenas!!! Mães e bebês sofrem mais ainda!!

Mesmo com todo o sofrimento de ter que ficar longe da minha filha, eu sabia que tinha que voltar ao trabalho. Assim, depois de definir quem iria cuidar dela na minha ausência, quando ela completou cinco meses e meio, comecei a treinar, aos poucos, a introdução de frutas, sucos e água (tudo com orientação médica), para que ela se acostumasse com seus novos hábitos alimentares.

Comecei a treinar também a ficar longe dela por uma hora, depois duas horas, logo ia aumentando gradativamente, para que ambas nos acostumássemos com a distância. Ela ficou com minha mãe, nosso anjo da guarda, e no início ela chorava logo, querendo mamar ou até mesmo querendo a minha presença, e eu voltava correndo pra ela.  Depois, com muita paciência ela foi comendo as frutas, depois a papinha salgada e o fim da minha licença chegou.

Na semana que antecedeu o meu retorno, tirei meu leite com uma bombinha e deixei na minha mãe, e assim fazia todos os dias antes de ir trabalhar. Ela bebia na mamadeira no meio da tarde.

A primeira semana foi ruim, me senti mal, triste, com muita saudade dela. Porém, o que me confortava era o fato da minha filha estar com a minha mãe, que a ama muito e o fato dela estar muito bem.

A hora da bebê tirar suas sonecas era preocupante, porque ela sempre adormecia no peito, nunca sozinha no berço. Aí entrou a santa ajuda do meu pai, que começou a acostumá-la a dormir na rede e ela adorou!!

Nas semanas seguintes a minha dor foi diminuindo,  a medida em que via que ela estava se adaptando super bem à sua nova rotina.

Fiquei tranquila porque ela estava sendo cuidada com muito amor pelos avós, então hoje não tenho mais muita dificuldade em deixá-la para ir trabalhar.

Porém, não sei se foi a introdução da mamadeira ou o sofrimento pela distância da mãe, mas com sete meses ela começou a fazer "greves", não queria mais mamar no peito. Sofri muito, pois não queria que ela parasse de mamar o leite materno.

Foi então que tiramos a mamadeira e a pediatra dela disse que não era mais necessário que ela mamasse durante a tarde, que já que ela mamava em livre demanda a noite e de manhã, que ela poderia passar o dia comendo papinha, fruta e tomando água e suco, sem precisar dar leite. 

Assim refizemos nossa rotina. Embora não seja o que eu queria, já que eu gostaria de cuidar da  minha filha em tempo integral, é o que tenho que fazer atualmente.

Gostei muito desse texto sobre o retorno da mãe ao trabalho e o sono do bebê:


Mães, não se angustiem, seu bebê vai se adaptar à nova rotina!!! =)