O meu primeiro contato com um carregador de pano foi no meu baby chá... Minha amiga Juciele trouxe o seu filho Lucas dentro de um, que sua mãe havia feito para ela, e o bebê ficou tão calminho dentro dele, que acabou dormindo. Eu me apaixonei pela cena!!! 


Algum tempo depois, conheci o Bello Parto e a Alyssa, que vende esses carregadores, chamados slingues. 

Existem vários modelos, mas eu comprei dois: o de argola e o wrap slingue. 

Primeira vez da Rebeca no slingue, adorou e dormiu na hora!!! 
Ela tinha um mês nessa foto.

O de argola usei mais quando a Rebeca era menorzinha, até uns 3 meses. Isso porque eu gostava mais de colocá-la deitada no slingue, e ela ficou grandona e logo não coube mais. Mas existem outras formas de colocar o bebê nele, como sentado, por exemplo. 

Rebeca, com 2 meses, no slingue de argola com a tia Alyssa!!! 
Adorou, ficou calma o tempo todo!

O que eu mais uso é o wrap slingue. Ele é feito de um tecido bem longo, então o bebê pode ser grandão, que mesmo assim cabe nele! A Rebeca adora passear nele, e eu também, já que minhas mãos ficam livres para que eu possa fazer algo, carregar outras coisas. 



Nessas últimas fotos, a Rebeca tinha 4 meses e meio. 

A Alyssa tem um site: www.slingue.com.br e no Facebook o endereço é o seguinte: https://www.facebook.com/Slingue 

Todas as minhas amigas que usam adoram, porque o bebê se acalma sentindo o calor e o cheiro da mãe, e ela ainda fica com as mãos livres para fazer o que quiser!!

Beijos!!





O melhor jeito de descongelar o leite é colocando o recipiente em que ele foi congelado dentro de um pote maior com água morna. Um bom guia é usar a mesma temperatura de água que você usaria para o banho do bebê (máximo 37 ºC). 

O microondas não é aconselhável porque existe a possibilidade de algumas propriedades do leite se perderem no processo de aquecimento. 

O leite materno nunca pode ser fervido nem esquentado diretamente. Também não se deve descongelá-lo em banho-maria com água fervente, pelo mesmo motivo: os benefícios do leite podem se perder pelo aquecimento excessivo. 

Não recongele o leite materno depois que ele tiver sido desgelado. E jogue fora todo leite que sobrar na mamadeira e não tiver sido tomado pelo bebê. 

O processo de congelamento do leite materno destrói alguns dos anticorpos presentes nele, por isso procure só congelar mamadeiras que realmente não serão consumidas logo. 

Ainda assim, o leite materno congelado é muito mais saudável e oferece maior proteção contra doenças do que as fórmulas lácteas em pó.


Depois de descongelado, agite suavemente o frasco com um movimento rotativo, para misturar qualquer gordura que se tenha separado. Evite sacudir violentamente ou mexer o leite com uma colher, por exemplo.

Gente, tenho uma amiga muito querida, desde a época do colégio, que eu reencontrei depois de ser mãe. 

O nome dela é Talita Silveira e nos reencontramos enquanto fazíamos uma ultrassom. Por acaso, estávamos grávidas na mesma época, com a diferença de apenas algumas semanas!! 

A Talita é admirável por ter um grande coração, por fazer campanhas de arrecadação e doação de roupas e fraldas para as mães carentes que tiveram seus filhos na Maternidade Municipal ou em outros lugares. 



Além disso, ela é doadora de leite materno para o Banco de Leite de Porto Velho. Uma história muito bonita que foi divulgada no site Parto em Rondônia. Clique no link abaixo para se emocionar:



Talita, Te admiro muito, foi muito bom te reencontrar!!

Beijos!!

Antes de ter bebê, a gente se preocupa em comprar tudo o que ele vai usar, mesmo sem saber ao certo o que será realmente útil. Pensando nisso, vou dar dicas sobre os produtos de higiene que eu mais uso na minha filha...

  • Banheira com suporte da Burigotto. Tem também umas que vem com o trocador, mas eu prefiro essa que não tem, porque ela fica no banheiro e assim ocupa menos espaço. Esses dois itens da foto, o porta shampoo e essa rampa antiaderente pra segurar o bebê são opcionais. Eu não tenho, mas acho que podem úteis.




  • Sabonete Líquido de Glicerina da Granado: Esse sabonete foi o recomendado pelo pediatra da minha filha, por quase não ter cheiro e ser hipoalergênico. Uso ele até hoje. É fácil de aplicar e rende bastante. Usei também para lavar o cabelo da bebê, até o sexto mês, quando passei a lavar o cabelo dela com o shampoo e condicionador da mesma marca.


  • Pomadas para prevenção de assaduras:

1. Hipoglos Amêndoas: Uso bastante essa pomada, mais pelo custo benefício mesmo, já que ela é mais barata. Porém, ela é muito espessa e difícil de espalhar. É bem grudenta, mas protege bem de assaduras. Tem cor branca e, diferente da tradicional que tem um cheiro ruim, essa tem cheiro de amêndoas. 



2. Bepantol Baby: ela é fácil de espalhar, fica bem transparente na pele e não é grudenta.  Porém, acho um pouco fina demais, o que protege menos a pele do bebê. Ela também não é muito barata, mas rende bem.





3. Cetrilan: essa pomada é muito boa, pra mim é a melhor das que já testei, mas tem o frasco pequeno e é cara. Tem um cheiro ótimo, espalha bem e é fácil de retirar. Não é grossa nem fina demais, protege bem a pele do baby. Tem a cor branca. 



  • Pomada para tratamento de assaduras: Só usei essa, Dermostatin. Gostei muito, porém, como a Rebeca nunca teve assaduras sérias, não sei dizer o quão eficaz ela é. Ela é fácil de espalhar, é um pouco transparente e tem o cheiro leve. 





  • Fraldas descartáveis: de todas as que testei, preferia as da Pampers. Quando enchem de xixi, elas permanecem molinhas, confortáveis, ao contrário das que testei da Turma da Mônica para meninas e Pom Pom, que ficam duras no meio, atrapalhando o bebê de fechar as perninhas. 


1. Supersec: é a mais barata da linha, absorve bem o xixi, porém, aqui em casa sempre havia vazamento quando o cocô era mais molinho. Ela é mais plástica que as demais, portanto, mais abafada e "calorenta". 

2. Total Confort: é a intermediária, tanto na qualidade quanto no preço. Ela é mais suave, menos plástica. Absorve bem e não vaza. É a que uso durante o dia. Ela é menos abafada do que supersec. 


3. Premium Care: é a mais cara e é a que tem mais qualidade. Ela absorve muito bem, é bem suave e macia, parece que é feita de pano. É a que eu coloco na minha filha durante a noite, para dormir. Ela aguenta super bem 12 horas de xixi. Aqui em casa, ela não vaza até na cama compartilhada, ou seja, com o bebê mamando a noite toda, a cada 3 horas, por exemplo. 



4. Recém nascido: usei essa quando a Rebeca nasceu. Porém, como ela nasceu com 3.600 kg, não usei por muito tempo, já que essa fralda tem um tamanho pequeno. Absorve bem, equivalente a total confort. 




  • Lenços umedecidos: Como muita gente fala que os bebês podem ter alergia com o uso frequente desses lenços, então eu sempre comprei lenços específicos para recém nascidos, que tem menos química do que os outros, mesmo a Rebeca não sendo mais RN. Confesso que uso muito desses lenços, pela praticidade. Só não uso quando a bebê faz cocô, quando então, lavo o bumbum dela na pia mesmo, ou dou um banho completo. Graças a Deus, ela nunca teve alergia. Lenços umedecidos são práticos, porém, são caros e é sempre melhor que a mãe limpe a criança com água. Na correria do dia-a-dia eu sempre uso esses lenços mesmo!! Rs


1. Pampers Sensitive: Gosto muito desse lenço, por ser suave, não rompe fácil quando a gente puxa (estica bem sem rasgar). É molhado na medida certa. Não tem cheiro. Usei na Rebeca desde recém nascida e ela nunca teve alergia. Porém, é um lenço caro, então não compro sempre. 


2. Johnson's Baby - Recém nascido: Ele é tão bom quanto o da Pampers, porém, menos caro. É um pouco mais molhado, mas é bem macio e não rasga. A embalagem fala: "puro como a água", porém, contém um pouco de sabão, embora tenha menos sabão que os outros lenços da mesma marca. Não contém álcool. Uso muito esse da embalagem amarela, aliás, só uso esse agora. 






  • Salsep 360 (cloreto de sódio): é um descongestionante indicado para a higienização nasal, sua fórmula é absolutamente livre de conservantes. Esse "360" significa que ele pode ser utilizado até quando o bebê estiver deitado. Aplico sempre depois de dar banho na bebê ou sempre que o nariz está obstruído. Em seguida, tiro possíveis sujeirinhas com o cotonete, delicadamente. Ela odeia, tenho que segurar a cabecinha dela com firmeza para não machucar, porque ela não para de se mexer!! Porém, depois que passo, vejo que ela respira bem melhor!! Quando ela era recém nascida, como ainda resta um pouco do líquido amniótico no nariz deles, eu usava antes das mamadas, sempre que escutava um chiado durante a respiração dela. 


  • Cotonete: Uso muito para limpar o nariz e orelha da bebê. Inclusive compro esse do potinho, mais prático. A Rebeca adora brincar com o pote enquanto a limpo. Nem tiro os cotonetes dele para colocar nos potes do kit de higiene que comprei, aliás, nem uso esse kit. Deixo os produtos em suas embalagens originais mesmo. 



  • Tesoura de unha com a ponta arredondada: Foi difícil achar uma tesoura que tivesse as lâminas finas, mas achei uma da Mundial. As unhas dos bebês crescem muito rápido, é bom cortar a cada 2 ou 3 dias, para evitar que eles se arranhem. 




  • Escova de cabelo: tem que ser bem macia para não machucar o coro cabeludo do bebê. Não uso o pente porque minha filha tem pouco cabelo! Rs


ATUALIZANDO:

Esqueci de colocar na lista o álcool 70%, que eu usava para limpar o umbigo da Rebeca, quando recém nascida, sempre depois de cada troca de fralda, até aquele pedacinho do cordão umbilical cair e o umbigo ficar sequinho.



Também uso muito o óleo Johnson's, para limpar a orelha do bebê e aquelas caspinhas que se criam no coro cabeludo dele. 





Bom, é isso!! Esse é o kit básico de higiene que eu mais uso aqui em casa!!!

Beijos!!


O leite materno pode ficar em temperatura ambiente por até duas horas. É só a partir desse tempo que existe o risco de micróbios crescerem no leite e fazerem mal ao bebê. 

O tempo de duas horas também vale durante a mamada. Se o bebê começou a tomar o leite materno na mamadeira às 8h, mas não tomou tudo, esse leite ainda pode ser usado até as 10h. 

Na geladeira, segundo os padrões determinados pelos especialistas da Rede de Bancos de Leite Humano, o leite materno pode ser guardado por no máximo 12 horas, para garantir que não seja contaminado. Para mais tempo do que isso, o melhor é congelar o leite. 

Para guardar o leite na geladeira, use a prateleira de cima, que é a mais fria, e nunca guarde o recipiente de leite na porta do aparelho. Procure deixar o recipiente com leite longe de outros alimentos crus, como verduras e carnes. 

Congelar o leite pode facilitar muito a sua vida com o bebê. Você pode guardar o leite no congelador por até 15 dias, desde que a temperatura esteja abaixo de 10 graus negativos. Essa é a recomendação dos especialistas da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, que é referência internacional. 

Quando minha licença maternidade acabou e eu voltei a trabalhar, comecei a tirar leite materno para deixar com a minha mãe para ela dar para minha filha durante a minha ausência.

Inicialmente, usei uma bomba emprestada de uma colega muito querida, que era da marca Philips Avent, isso para que eu pudesse testar a bomba e ver se eu gostava.

Usei a elétrica e a manual. Percebi que as duas conseguem tirar a mesma quantidade de leite, só que a elétrica exige menos esforço da lactante.

Pelo custo benefício, comprei a manual. Custou R$199,00 + frete, no site da 4Babies. Chegou em uma semana, adorei.


A minha é igual a essa da foto (imagem retirada da internet):


Vem com essas peças da foto: o extrator, dois copos e um bico que encaixa no copo e vira mamadeira.



Consigo tirar uns 140 mls em 15 min. Não tenho muito leite, minha filha já come papinha, não mama mais exclusivamente, mas pra quem tem muito leite, seguramente vai conseguir tirar mais com a ajuda dessa bomba!!

Para as mães de recém nascidos que precisam dar uma saída e não querem levar o bebê, ela é uma solução. Dá pra tirar o leite materno e dar pro bebê num copinho, para evitar a confusão de bicos.



Para os bebês maiores de 6 meses, acho que não tem muito problema dar na mamadeira de vez em quando, caso a mamãe esteja fora.

Fica somente um alerta: ela estimula a produção de leite, então para quem já tem muito, cuidado para não empedrar a mama em virtude do excesso naprodução!!!

Tem um outro modelo dessa bomba, que ao invés dos copos, vem com a mamadeira. É a seguinte:





Essa vem só com 1 copo e o bico da mamadeira.



Quem quiser guardar seu leite na geladeira ou congelador, pode usar esses copos da marca, ou, como me orientaram no Banco de Leite, usar os potes de vidro com tampa de plástico de Nescafé, depois de tirar o lacre interno da tampa, lavar bem e esterilizar em água fervente por 15 minutos.

Copo da Avent, todo em plástico.

Frascos de Nescafé.

Claro que também pode ser feita a ordenha manual do leite, mas eu achava mais trabalhosa, por isso optei pela bomba.

Salvo algumas exceções, o início da amamentação não é uma tarefa fácil.

Quando a minha filha nasceu eu demorei uma semana para ter leite, mesmo tendo tido parto normal.

Vou postar agora o que me ajudou a ter leite e a aumentar a minha produção com o tempo.


  • O bebê tem que estar fazendo a pega correta no seio, ou seja, ele tem que abocanhar a maior parte da aréola possível, não só o bico do peito. Seus lábios tem que estar virados, fazendo boca de peixinho sabe?? 



  • O bebê que sugar, sugar e sugar. Só a sucção (com a pega correta) é que promoverá a descida do leite.
  • A mãe e o bebê devem estar numa posição confortável, num ambiente que lhes passe segurança. 
  • A mãe tem que estar bem emocionalmente, não pode estar estressada nem triste. 
  • A mãe deve estar bem alimentada, não pode estar com fome. 
  • A mãe deve beber muitaaa água. Uns 3 ou 4 litros por dia. Eu bebia um copo grande antes de amamentar e levava outro comigo, para tomar nas pequenas pausas e quando desse vontade.
  • Comer derivados do milho me ajudou muito! Eu, todos os dias, comia polenta no almoço, canjica no lanche e pamonha a noite, dentre outros alimentos.  
  • Eu tomava muito suco, principalmente de maracujá para manter a calma mesmo dormindo tão pouco. 
  • Quando o bebê dormir é bom que a mãe durma também ou, no mínimo, descanse. 
  • Eu deixava a bebê mamar em livre demanda. Passava quase o dia todo com ela no peito! Rs
  • Ter alguém para ajudar é primordial. Pode ser o pai da criança, a mãe da lactante, a sogra, irmã. Alguém de confiança, que te compreenda e que acredite e apoie a amamentação. 

Eu usei alguns medicamentos para aumentar a produção no início,  mas com prescrição médica. Mesmo assim eram medicamentos que me deixavam um pouco estressada, mexiam com o sistema nervoso e parei de tomar. Usei ocitocina sintética para inalar, mas isso só ajuda na descida do leite para o bico e não a produzir mais leite. 

Meus bicos racharam, usei um gel em disco chamado "mamare", me ajudou muito. Você pode colocar os discos na geladeira. Eles aliviam a dor nos seios quando estão gelados. Mas foi só a bebê aprender a fazer a pega correta que os bicos melhoraram.



Passar o próprio leite no bico ao término de cada mamada também ajudava. 

Existe uma pomada muito recomendada por aí, mas não usei porque não tinha na cidade. Ela se chama Lansinoh. 



Tomar sol nos seios também dizem que ajuda a cicatrizar, mas também não fiz.

Amamentar é muito bom! 

Boa sorte! ♡

Sempre me preocupei ao tomar remédios estando amamentado, então resolvi pesquisar sobre o assunto e encontrei os seguintes dados no site da SOPERJ (Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro):


"A manutenção do aleitamento materno por 2 anos ou mais é recomendação da Organização Mundial de Saúde e todos devem estimular esta iniciativa. 

Infelizmente ainda observamos a interrupção da amamentação, muitas vezes, precoce e definitivamente, pelo desconhecimento do médico, em relação ao uso materno de medicamentos durante o aleitamento materno. 

As drogas após atravessarem o capilar endotelial, passam do interstício para as células alveolares, através da membrana basal, que interferem, através de suas proteínas e lípides, na velocidade da passagem e na concentração das drogas no leite. 

As substancias uma vez transferidas para as glândulas mamárias serão excretadas para o leite. 

Porém, estima-se que somente 2% das drogas administradas a nutriz, estejam presentes no leite materno.

Conhecemos os benefícios da amamentação, e sabemos como é importante não a interrompermos, a não ser que haja evidencia substancial de que a droga usada pela nutriz seja prejudicial para a criança, ou quando não existirem informações a respeito e, a droga não puder ser substituída por outra segura.


Classificação dos medicamentos

• Uso compatível com amamentação: Fazem parte deste grupo medicamentos cujo uso é potencialmente seguro durante a lactação.

• Uso criterioso durante a amamentação: Neste grupo de medicamentos, devemos levar em consideração a relação custo/benefício. Exigem monitorização clínica e/ou laboratorial da criança. É recomendável usar estes medicamentos durante o menor tempo e na menor dose possível.

• Uso contra-indicado durante a amamentação: Estas drogas exigem a interrupção da lactação, pois existem evidências de efeitos colaterais importantes na criança."

Clique nos links abaixo para ver as tabelas "DROGAS COMPATÍVEIS COM A AMAMENTAÇÃO":




E óbvio, consulte seu médico SEMPRE, antes de tomar qualquer medicação!!!


Vídeo lindo sobra a adoção tardia.

Ele conta a história da família da Mariah e do Fábio, pais de 02 filhos biológicos, que adotaram 04 meninas de 14, 12, 09 e 06 anos, em Florianópolis - SC.

Uma das meninas fala: "Não é só esperar ter um filho, mas sim CONHECER um filho".

"As pessoas deveriam botar na cabeça que não existe idade pra dar amor"...

Linda história dessa família!!





Eu acompanho um site muito bom sobre a amamentação, chamado "Amamentar é".

Ele é feito pela Chris Nicklas, apresentadora de televisão, mãe de gêmeos e fala sobre o aleitamento materno.

No site, adoro a coluna da Dra. Ana Heloísa, que é pediatra.

Vou separar aqui os vídeos que mais gosto e colocar a descrição do assunto de cada um deles.

São vídeos curtos e que trazem muita informação!! Vale a pena ver...

No meu caso, eu assistia aos vídeos enquanto amamentava a Rebeca, no celular, com um fone de ouvido... Isso porque, no início, eu passava hooooras amamentando, já que ela mamava e dormia, mamava e dormia!! Rs Era muito bom!!




Dra. Heloísa explica porque amamentar!!!



Esse vídeo fala sobre como o leite materno 
é produzido pela mãe.


O que pode aumentar a produção do leite materno??


- Posso amamentar deitada? Ou isso provoca dor de ouvido no meu neném?


"A mama não é um reservatório, ela é uma fábrica".



O final da Licença Maternidade 
está se aproximando e o 
bebê não quer aceitar outros alimentos!


Como continuar a dar o leite materno ao bebê após a volta ao trabalho 
e porque não dar leite artificial ao bebê antes de 1 ano.



Visitem o site http://www.amamentareh.com.br/

Existem outros vídeos maravilhosos com muita informação importante para as mães que amamentam!!

Beijos!!



Ótimo vídeo sobre a obesidade infantil e o açúcar... 


Temos que tomar muito cuidado com a alimentação dos nossos filhos, pois atualmente consumimos muito açúcar sem nem perceber...


Assim que a Rebeca nasceu, eu tive muita dificuldade em amamentá-la porque eu estava um pouco estressada e isso atrapalhou na descida do leite...

Ela também nem sempre fazia a "pega" correta e isso machucou meus seios..

Doeu amamentar por quase dois meses, quando enfim, a dor passou...

Durante seus quarenta primeiros dias de vida, por insegurança e por achar que eu tinha pouco leite, amamentei minha filha com leite materno em livre demanda, mas sempre dava um complemento com leite artificial uma vez por dia, geralmente a noite, achando que ela ainda estava com fome...

Depois de um tempo assim, parei de dar o complemento, isso porque ela já estava vomitando, em razão de estar sendo hiper alimentada, ou seja, o complemento era desnecessário e eu ainda insistia nesse erro...

A amamentação foi muito dolorosa no início, mas depois se tornou muito prazerosa.

Aí, no final do sexto mês, tive que introduzir frutas e papinhas porque eu iria voltar a trabalhar logo, e não queria que ela sentisse falta do aconchego do seio materno...

Voltei a trabalhar e a extrair meu leite com uma bombinha elétrica da Avent, emprestada de uma amiga, até que comprei a minha bombinha manual.

Assim que voltei a trabalhar, meu leite passou a ser oferecido à Rebeca numa mamadeira, o que quase a levou ao desmame, pois ela se acostumou a não mamar durante o dia e foi aos poucos mamando cada vez menos no peito e cada vez mais na mamadeira...

Ao oferecer o seio para amamentá-la, ela ficava nervosa, não queria mamar, me empurrava. Isso me entristeceu profundamente, porque ela era muito novinha  para desmamar...

Assim, muito angustiada pelo que parecia o início de um desmame, escrevi esse desabafo depois de duas semanas que voltei a trabalhar:



"É com lágrimas nos olhos que escrevo esse desabafo...
Você completa 7 meses hoje e não quer mais mamar... mamãe teve que voltar a trabalhar e parece que você largou de vez o peito.
No início foi muito difícil, foram 40 dias de dor, mesmo com pouco leite e complementando com nan, você sempre queria mamar e eu, com lágrimas de dor, dava meu seio para você se alimentar.
Depois, amamentar se tornou prazeroso e você não quis mais mamadeira.
Agora, o contrário acontece, e você, já no mundo das papinhas, inicia uma nova fase.
Eu nem consigo mais te fazer dormir no peito, você não quer mais.
E assim, vou olhar com saudades essas fotos que nem de longe demonstram o prazer que eu tinha em te dar o alimento mais sagrado que Deus criou, o leite materno.
Vou respeitar suas escolhas, afinal, você está ficando uma moça! Te amo pra sempre! Obrigada por ter mamado e me proporcionado um dos maiores prazeres do mundo!!!"

Eu não estava pronta para o desmame, uma vez que sentia falta daquele vínculo entre nós duas e tudo o que eu tinha lido era no sentido dos inúmeros benefícios na amamentação até, no mínimo, os 2 anos do bebê (somente o leite materno possui anticorpos para proteção da saúde dele, por exemplo). 

Então, resolvi tirar a mamadeira que era oferecida com o meu leite enquando eu estava trabalhando. Ela passou a tomar meu leite no copinho quando eu estava ausente. 

Passei a fazer a cama compartilhada com ela e à noite quando ela chorava, aproveitei para oferecer bastante o seio e assim ela voltou a mamar bastante! 

Durante o dia, passei a amamentá-la em locais mais reservados e sem barulho para que ela não perdesse a atenção na amamentação. 

Em casa, fiz bastante contato pele a pele durante a amamentação (tirava a minha blusa e a roupa e dela também, deixava só a fralda), assim ela sentia meu cheiro e se interessava mais pelo mamá! 

Desse modo, a Rebeca não desmamou aos 7 meses de idade e continuou mamando bastante leite materno até a minha segunda gestação, quando introduzimos novamente a mamadeira quando ela tinha 1 ano e meio de idade.


Leio sempre o site da Melania, médica obstetra, dona do site http://estudamelania.blogspot.com.br/

Adoro os textos dela e esse, em especial, é de autoria da Waleska Nunes. 

Ele fala sobre as dores do parto, tão temidas pelas gestantes!!!

Vale a pena ler...

http://estudamelania.blogspot.com.br/2013/11/ondas-do-parto-guest-post-de-waleska.html

Fonte: Google Imagens

A convite da Izabela do Bello Parto e da Cariny, do site "Parto em Rondônia", eu escrevi o relato de parto do nascimento da Rebeca...

Descrevi como foi meu primeiro parto, para que outras mães possam entender um pouco do trabalho de parto.. Claro que cada mulher tem o seu, mas dá pra ter uma noção lendo outros relatos das outras mães, como eu fiz durante toda a minha gestação. Isso me ajudou a ter conhecimento do que eu poderia passar e a não ficar tão insegura...

Depois que dei a luz, fui ler mais a respeito, e fiquei sabendo que não é aconselhável fazer a força pro bebê nascer, senão durante uma contração, porque aumentam as chances de laceração no períneo... é bom que a mãe faça força somente quando a contração vem mesmo...

Pros próximos partos, vou me preparar melhor, a fim de evitar as lacerações que tive nesse primeiro parto, única coisa que me incomodou nessa experiência toda, em virtude dos cuidados que tive que ter com os pontos depois.

Conheço uma fisioterapeuta que cuida da saúde da mulher, e prepara o períneo das gestantes para o parto normal. O nome dela é Camila Patriota Ferreira, ela atende na Fisiotrat. Infelizmente eu não a procurei, apesar de saber que ela faz esse trabalho muito bem!!

Amei a minha experiência de parto normal, e para os próximos, se Deus quiser, quero ter a companhia de uma doula, que é tipo uma "assistente" de parto, que proporciona informação, acolhimento, apoio físico e emocional às mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto.

Também sonho com uma banheira que possa me auxiliar durante o trabalho de parto, já que percebi que a água quente anestesia as dores das contrações!!

Meu parto foi o momento mais emocionante da minha vida, sempre me lembro dele com muita emoção!!!


Espero que gostem do relato, ele é bem realista...


Relato de parto natural hospitalar 
Nascimento da Rebeca (03/08/2013)
(Escrito em 28/10/2013, editado em agosto de 2015)


Meu nome é Mileide, tenho 27 anos e estou casada com meu marido Rafael, 32 anos, há 3 anos. Estamos juntos, contando com o namoro, há 10 anos e sempre quisemos ter filhos e uma família bem grande, porém, minha gravidez não foi planejada. Mesmo assim, ficamos muitíssimo felizes com a notícia, e ainda mais quando soubemos que teríamos uma linda menina em alguns meses!! Ela se chama Rebeca e nasceu de um lindo parto normal no dia 03 de agosto de 2013, para colorir de rosa as nossas vidas!!!

Durante a gravidez eu continuei me exercitando, como sempre fiz: natação, pilates e caminhada (essa última mais durante o último mês). Engordei 16 quilos ao todo e desde o início eu e o meu marido desejamos que meu parto fosse normal. Minha mãe almejava que eu fizesse uma cesariana, porque ela já tinha feito duas, mas eu não deixei que isso me influenciasse, tudo com o apoio do meu marido.
 

No meu caso, uma cesariana era desnecessária porque minha gravidez foi muito tranquila e saudável. Minha bebê então, sempre forte e saudável também!
 

Com 38 semanas fui a uma consulta com a obstetra que acompanhou todo o meu pré-natal e ela, ao analisar minha última ultrassonografia que apontava que minha filha poderia estar com 3,700 kg, insinuou que eu iria sofrer muito no parto, já que a bebê era grande, e perguntou se eu queria marcar a cesária.

Confesso que quase caí na tentação de marcar a cirurgia e assim escolher o dia e hora que minha filha iria nascer, queria tê-la em meus braços o mais rápido possível (ansiedade total!), e a barriga grande já me incomodava.. Sorte que meu marido me incentivou a não marcar a cesária e esperar ao menos pelo início do trabalho de parto...


Assim, com 38 semanas de gestação, mudei de obstetra e fui atrás de uma médica conhecida por acompanhar mais partos normais e que estava de plantão num grande hospital da minha cidade. Ela me atendeu no plantão, apalpou minha barriga, viu a ultrasson e disse: a bebê é grande, mas nasce de parto normal sim. É só você ter paciência. A médica me deu seu número de celular e fui para casa esperar pelos início do trabalho de parto.

Fiz 39 semanas numa sexta-feira e não sentia nada, nenhum sinal de que minha bebê estava para chegar, a não ser pelos pés inchados que se instalaram dois dias antes e não queriam mais desinchar. Fora isso, não sentia nem a mínima cólica (não tive pródomos), o que me deixava ansiosa e apreensiva porque queria que meu parto fosse normal e a médica já tinha avisado que esperaria somente até a 40ª semana para acompanhar o parto normal.

Fui dormir meio desapontada. Foi então que na meia noite de sábado comecei a sentir as contrações: pequenas dores nas costas bem suportáveis. Parecia uma dor de barriga, vontade de fazer cocô mesmo. Fui no banheiro e elas passaram um pouco. Até pensei que não estava em trabalho de parto. Me deitei e as dores voltaram. Elas vinham de meia em meia hora, eram pequenas e irradiavam das costas para o pé da barriga. Bem suportáveis, como pequenas cólicas. Assim, duvidando que eram realmente as contratações, eu consegui dormir entre uma dor e outra e comecei a cronometrar quando elas vinham e me acordavam.

Às 3:40 senti um chutão da minha bebê e um "ploc". Minha bolsa tinha estourado! Só que o líquido veio com sangue vivo, deixando a água que escorria rosada. Corri para o hospital com receio por causa do sangue, mas fui examinada pelo médico plantonista e a bebê estava bem, com os batimentos cardíacos ótimos e eu estava com 4 cm de dilatação. 

As dores vinham de 15 em 15 min., 10 em 10 min. Depois de 5 em 5, logo de 3 em 3 minutos, durando 1 minuto cada. Para acelerar o trabalho de parto, eu fiquei caminhando pelo corredor do hospital, acompanhada pela minha mãe e irmã e pelo marido querido. Quando vinham as contrações eu parava de andar, me apoiava no meu marido e eles me faziam uma massagem bem forte na lombar, o que aliviava um pouco a dor. Desde o início, a cada hora, os enfermeiros mediam minha pressão e verificavam os batimentos cardíacos da bebê.
 

A médica fez um toque umas 7 horas da manhã e falou que a bebê não havia encaixado ainda, e que se ela não encaixasse até as 9 horas eu teria que ir para a cesariana, já que por ela ser grande, poderia não encaixar. Fiquei triste e rezei para a Rebeca encaixar já que eu não queria ter passado por todo o trabalho de parto e não conseguir meu parto normal.

Até os 7 cm de dilatação as dores eram totalmente suportáveis e eu estava muito feliz porque sabia que em algumas horas minha filha estaria em meus braços! Só a partir daí é que as dores ficaram mais fortes. Foi então que resolvi ir para o chuveiro bem quente, e deixava a água cair sobre minha lombar. Isso me aliviou um pouco, mas quando as dores atingiam um pico eu cheguei a duvidar se iria conseguir. Eu achava que iria desmaiar de dor, nem cheguei a pensar em pedir anestesia, porque antes minha médica já havia avisado que não haveria anestesista presente no momento do parto e que se fosse realmente necessário ele seria acionado e demoraria a chegar.
 

Não pedi cesariana porque estava decidida que faria normal, já que já tinha sentido todas aquelas dores por tanto tempo. Mas duvidei que me corpo aguentaria tamanha dor e nessas horas eu olhava para meu marido e perguntava: - Eu vou conseguir??? E ele sem hesitar respondia: -- Cooom certeza! Você é forte e já está quase acabando! Nossa bebê tão amada e esperada está chegando! Isso me ajudava a recuperar as forças e a não querer desistir. Passei por essa fase difícil, chamada "fase de transição" (ou "hora da covardia") com o incentivo e companheirismo do meu marido!!

Com as últimas dores vinha uma vontade de fazer força. Tentei ficar de cócoras mas a dor aumentou. Tentei ficar de quatro em cima da cama, mas doeu mais. Nisso, minha médica veio verificar a dilatação mais uma vez e me pediu que deitasse de barriga para cima na cama. Ela verificou que a dilatação já estava total (10 cm) e pediu que eu segurasse minhas pernas flexionadas e as puxasse em direção à minha cabeça. Meu marido segurava minha cabeça e a puxava em direção ao meu peito, tirando-a do travesseiro. Quando vinham as contrações, minha irmã fazia a respiração bem forte perto do meu ouvido, assim eu a escutava respirando e a imitava respirando também.

O pediatra que pegaria a bebê chegou e me pediu que fizesse uma força bem longa de fazer cocô quando as contrações viessem. Porém, nas primeiras tentativas eu parava de fazer a força quando a contração terminava. Foi então que ele falou para continuar fazendo força mesmo que a contração fosse embora. Assim eu fiz, e ao mesmo tempo tendo que respirar, o que não é fácil! Fiz duas vezes a maior força da minha vida e minha filha nasceu às 10 horas, em ponto. Pesou 3,600 kg e mediu 51 cm.

Quando ela nasceu só senti uma ardência no canal vaginal (o chamado "círculo de fogo"), e a dor das contrações parou na mesma hora. Assim que nasceu, minha filha foi colocada nos meus braços e a felicidade invadiu minha alma!!! Comecei a conversar com ela e a dizer o quanto ela foi esperada e ela parou de chorar na hora e ficou me olhando!!!




Não injetaram ocitocina em mim, nem fizeram episiotomia ou outras intervenções médicas. O pediatra de plantão fez o teste de apgar da Rebeca com ela em cima de mim, só a levou para uma outra sala por uns 5 minutos para pesar e medir. Enquanto eu olhava minha bebê e transbordava de felicidade, a médica fez os pontos, o que me fez esquecer um pouco da dor das agulhadas. Levei vários pontos em razão das lacerações (já que fiz força fora das contrações, o que não é recomendado).

O que dói mais são as contrações finais (a partir dos 7 cm de dilatação) e ter q fazer a força junto com a contração.
 Sempre tive muito medo do parto, nunca quebrei uma unha, mas é incrível como nascemos preparadas para parir. Faria tudo de novo! Meu marido ficou comigo até o fim, o que foi primordial porque no fim achei que não conseguiria! Foi uma experiência maravilhosa, que serviu para me mostrar o quanto nós mulheres somos fortes!


Nossa princesa Rebeca com 3 meses.

Publicado originalmente no site:
http://www.partoemrondonia.com.br/2013/10/relato-de-parto-da-mileide.html



Beijos!!