Como descongelar o leite materno
- Banheira com suporte da Burigotto. Tem também umas que vem com o trocador, mas eu prefiro essa que não tem, porque ela fica no banheiro e assim ocupa menos espaço. Esses dois itens da foto, o porta shampoo e essa rampa antiaderente pra segurar o bebê são opcionais. Eu não tenho, mas acho que podem úteis.
- Sabonete Líquido de Glicerina da Granado: Esse sabonete foi o recomendado pelo pediatra da minha filha, por quase não ter cheiro e ser hipoalergênico. Uso ele até hoje. É fácil de aplicar e rende bastante. Usei também para lavar o cabelo da bebê, até o sexto mês, quando passei a lavar o cabelo dela com o shampoo e condicionador da mesma marca.
- Pomadas para prevenção de assaduras:
- Pomada para tratamento de assaduras: Só usei essa, Dermostatin. Gostei muito, porém, como a Rebeca nunca teve assaduras sérias, não sei dizer o quão eficaz ela é. Ela é fácil de espalhar, é um pouco transparente e tem o cheiro leve.
- Fraldas descartáveis: de todas as que testei, preferia as da Pampers. Quando enchem de xixi, elas permanecem molinhas, confortáveis, ao contrário das que testei da Turma da Mônica para meninas e Pom Pom, que ficam duras no meio, atrapalhando o bebê de fechar as perninhas.
- Lenços umedecidos: Como muita gente fala que os bebês podem ter alergia com o uso frequente desses lenços, então eu sempre comprei lenços específicos para recém nascidos, que tem menos química do que os outros, mesmo a Rebeca não sendo mais RN. Confesso que uso muito desses lenços, pela praticidade. Só não uso quando a bebê faz cocô, quando então, lavo o bumbum dela na pia mesmo, ou dou um banho completo. Graças a Deus, ela nunca teve alergia. Lenços umedecidos são práticos, porém, são caros e é sempre melhor que a mãe limpe a criança com água. Na correria do dia-a-dia eu sempre uso esses lenços mesmo!! Rs
1. Pampers Sensitive: Gosto muito desse lenço, por ser suave, não rompe fácil quando a gente puxa (estica bem sem rasgar). É molhado na medida certa. Não tem cheiro. Usei na Rebeca desde recém nascida e ela nunca teve alergia. Porém, é um lenço caro, então não compro sempre.
- Salsep 360 (cloreto de sódio): é um descongestionante indicado para a higienização nasal, sua fórmula é absolutamente livre de conservantes. Esse "360" significa que ele pode ser utilizado até quando o bebê estiver deitado. Aplico sempre depois de dar banho na bebê ou sempre que o nariz está obstruído. Em seguida, tiro possíveis sujeirinhas com o cotonete, delicadamente. Ela odeia, tenho que segurar a cabecinha dela com firmeza para não machucar, porque ela não para de se mexer!! Porém, depois que passo, vejo que ela respira bem melhor!! Quando ela era recém nascida, como ainda resta um pouco do líquido amniótico no nariz deles, eu usava antes das mamadas, sempre que escutava um chiado durante a respiração dela.
- Cotonete: Uso muito para limpar o nariz e orelha da bebê. Inclusive compro esse do potinho, mais prático. A Rebeca adora brincar com o pote enquanto a limpo. Nem tiro os cotonetes dele para colocar nos potes do kit de higiene que comprei, aliás, nem uso esse kit. Deixo os produtos em suas embalagens originais mesmo.
- Tesoura de unha com a ponta arredondada: Foi difícil achar uma tesoura que tivesse as lâminas finas, mas achei uma da Mundial. As unhas dos bebês crescem muito rápido, é bom cortar a cada 2 ou 3 dias, para evitar que eles se arranhem.
- Escova de cabelo: tem que ser bem macia para não machucar o coro cabeludo do bebê. Não uso o pente porque minha filha tem pouco cabelo! Rs
Como armazenar o leite materno
Quando a minha filha nasceu eu demorei uma semana para ter leite, mesmo tendo tido parto normal.
Vou postar agora o que me ajudou a ter leite e a aumentar a minha produção com o tempo.
- O bebê tem que estar fazendo a pega correta no seio, ou seja, ele tem que abocanhar a maior parte da aréola possível, não só o bico do peito. Seus lábios tem que estar virados, fazendo boca de peixinho sabe??
- O bebê que sugar, sugar e sugar. Só a sucção (com a pega correta) é que promoverá a descida do leite.
- A mãe e o bebê devem estar numa posição confortável, num ambiente que lhes passe segurança.
- A mãe tem que estar bem emocionalmente, não pode estar estressada nem triste.
- A mãe deve estar bem alimentada, não pode estar com fome.
- A mãe deve beber muitaaa água. Uns 3 ou 4 litros por dia. Eu bebia um copo grande antes de amamentar e levava outro comigo, para tomar nas pequenas pausas e quando desse vontade.
- Comer derivados do milho me ajudou muito! Eu, todos os dias, comia polenta no almoço, canjica no lanche e pamonha a noite, dentre outros alimentos.
- Eu tomava muito suco, principalmente de maracujá para manter a calma mesmo dormindo tão pouco.
- Quando o bebê dormir é bom que a mãe durma também ou, no mínimo, descanse.
- Eu deixava a bebê mamar em livre demanda. Passava quase o dia todo com ela no peito! Rs
- Ter alguém para ajudar é primordial. Pode ser o pai da criança, a mãe da lactante, a sogra, irmã. Alguém de confiança, que te compreenda e que acredite e apoie a amamentação.
Sempre me preocupei ao tomar remédios estando amamentado, então resolvi pesquisar sobre o assunto e encontrei os seguintes dados no site da SOPERJ (Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro):
Eu acompanho um site muito bom sobre a amamentação, chamado "Amamentar é".
Ele é feito pela Chris Nicklas, apresentadora de televisão, mãe de gêmeos e fala sobre o aleitamento materno.
No site, adoro a coluna da Dra. Ana Heloísa, que é pediatra.
Vou separar aqui os vídeos que mais gosto e colocar a descrição do assunto de cada um deles.
São vídeos curtos e que trazem muita informação!! Vale a pena ver...
No meu caso, eu assistia aos vídeos enquanto amamentava a Rebeca, no celular, com um fone de ouvido... Isso porque, no início, eu passava hooooras amamentando, já que ela mamava e dormia, mamava e dormia!! Rs Era muito bom!!
Visitem o site http://www.amamentareh.com.br/
Como a mamadeira quase levou ao desmame da Rebeca aos 7 meses
Ao oferecer o seio para amamentá-la, ela ficava nervosa, não queria mamar, me empurrava. Isso me entristeceu profundamente, porque ela era muito novinha para desmamar...
Leio sempre o site da Melania, médica obstetra, dona do site http://estudamelania.blogspot.com.br/
Adoro os textos dela e esse, em especial, é de autoria da Waleska Nunes.
Ele fala sobre as dores do parto, tão temidas pelas gestantes!!!
Vale a pena ler...
http://estudamelania.blogspot.com.br/2013/11/ondas-do-parto-guest-post-de-waleska.html
Também sonho com uma banheira que possa me auxiliar durante o trabalho de parto, já que percebi que a água quente anestesia as dores das contrações!!
Durante a gravidez eu continuei me exercitando, como sempre fiz: natação, pilates e caminhada (essa última mais durante o último mês). Engordei 16 quilos ao todo e desde o início eu e o meu marido desejamos que meu parto fosse normal. Minha mãe almejava que eu fizesse uma cesariana, porque ela já tinha feito duas, mas eu não deixei que isso me influenciasse, tudo com o apoio do meu marido.
No meu caso, uma cesariana era desnecessária porque minha gravidez foi muito tranquila e saudável. Minha bebê então, sempre forte e saudável também!
Fui dormir meio desapontada. Foi então que na meia noite de sábado comecei a sentir as contrações: pequenas dores nas costas bem suportáveis. Parecia uma dor de barriga, vontade de fazer cocô mesmo. Fui no banheiro e elas passaram um pouco. Até pensei que não estava em trabalho de parto. Me deitei e as dores voltaram. Elas vinham de meia em meia hora, eram pequenas e irradiavam das costas para o pé da barriga. Bem suportáveis, como pequenas cólicas. Assim, duvidando que eram realmente as contratações, eu consegui dormir entre uma dor e outra e comecei a cronometrar quando elas vinham e me acordavam.
As dores vinham de 15 em 15 min., 10 em 10 min. Depois de 5 em 5, logo de 3 em 3 minutos, durando 1 minuto cada. Para acelerar o trabalho de parto, eu fiquei caminhando pelo corredor do hospital, acompanhada pela minha mãe e irmã e pelo marido querido. Quando vinham as contrações eu parava de andar, me apoiava no meu marido e eles me faziam uma massagem bem forte na lombar, o que aliviava um pouco a dor. Desde o início, a cada hora, os enfermeiros mediam minha pressão e verificavam os batimentos cardíacos da bebê.
Até os 7 cm de dilatação as dores eram totalmente suportáveis e eu estava muito feliz porque sabia que em algumas horas minha filha estaria em meus braços! Só a partir daí é que as dores ficaram mais fortes. Foi então que resolvi ir para o chuveiro bem quente, e deixava a água cair sobre minha lombar. Isso me aliviou um pouco, mas quando as dores atingiam um pico eu cheguei a duvidar se iria conseguir. Eu achava que iria desmaiar de dor, nem cheguei a pensar em pedir anestesia, porque antes minha médica já havia avisado que não haveria anestesista presente no momento do parto e que se fosse realmente necessário ele seria acionado e demoraria a chegar.
Com as últimas dores vinha uma vontade de fazer força. Tentei ficar de cócoras mas a dor aumentou. Tentei ficar de quatro em cima da cama, mas doeu mais. Nisso, minha médica veio verificar a dilatação mais uma vez e me pediu que deitasse de barriga para cima na cama. Ela verificou que a dilatação já estava total (10 cm) e pediu que eu segurasse minhas pernas flexionadas e as puxasse em direção à minha cabeça. Meu marido segurava minha cabeça e a puxava em direção ao meu peito, tirando-a do travesseiro. Quando vinham as contrações, minha irmã fazia a respiração bem forte perto do meu ouvido, assim eu a escutava respirando e a imitava respirando também.
O pediatra que pegaria a bebê chegou e me pediu que fizesse uma força bem longa de fazer cocô quando as contrações viessem. Porém, nas primeiras tentativas eu parava de fazer a força quando a contração terminava. Foi então que ele falou para continuar fazendo força mesmo que a contração fosse embora. Assim eu fiz, e ao mesmo tempo tendo que respirar, o que não é fácil! Fiz duas vezes a maior força da minha vida e minha filha nasceu às 10 horas, em ponto. Pesou 3,600 kg e mediu 51 cm.
Quando ela nasceu só senti uma ardência no canal vaginal (o chamado "círculo de fogo"), e a dor das contrações parou na mesma hora. Assim que nasceu, minha filha foi colocada nos meus braços e a felicidade invadiu minha alma!!! Comecei a conversar com ela e a dizer o quanto ela foi esperada e ela parou de chorar na hora e ficou me olhando!!!
O que dói mais são as contrações finais (a partir dos 7 cm de dilatação) e ter q fazer a força junto com a contração. Sempre tive muito medo do parto, nunca quebrei uma unha, mas é incrível como nascemos preparadas para parir. Faria tudo de novo! Meu marido ficou comigo até o fim, o que foi primordial porque no fim achei que não conseguiria! Foi uma experiência maravilhosa, que serviu para me mostrar o quanto nós mulheres somos fortes!